quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Amores: Do Platônico ao Simples Olhar

O ser humano é movido por atração, por relacionamentos..
Você relaciona-se com sua colega, amiga, até com a atendente na padaria, seu vizinho, com o taxista, chefe, professor.. e por aí vai.. é imensa as possibilidades de relacionamentos afetivos ou simplismente formais..
E no meio de tudo isso, é certo que teremos muitos amores..
Tem aquelas paixões platônicas..
ahh que beleza esta, aquela admiração que se rolar alguma coisa estraga tudo, estraga o quêzinho que a eleva a esse patamar...
Isso me faz lembrar aqueles amores impossíveis, aqueles casos dignos de novelas mexicanas..
aqueles casos que ambos sabem que é impossível, mais flertam de longe, pelas "beradas" como diz meu pai..
Tenho uma atenção especial aqueles amores inacabados, esses sim são complicados (ou não).. aqueles casinhos que estão sempre em aberto, e ninguém consegue por um fim em tudo.. porque aquilo vira uma espécie de refugo.. de refúgio... que no momento que a situação se complica tem sempre "aquela" saída..
Os romances longos.. longos?.. esses sim tenho visto e vivido poucos... parece que tudo hoje é fast, é aqui e agora e deu.. Isso coopera para o fim de grandes histórias de amor... aquela história de: "e foram felizes para sempre.."... Esse 'sempre' às vezes é daqui há um ou três anos e o 'sempre' acabou...
Não sei mas essa modernidade de que é tudo free, é tudo mais fácil, por um lado degrada aquele gostinho de romance, de viver uma grande história de amor..
É mais fácil falar em pegação, quem te pegou ou quem foi pegado por ti.. há isso tem aos montes, mas no fim da noite tu volta, como tu foi.. sozinho.. Todos tem aqueles peguinhas.. (ou tinham)..
Nessa era virtual tem os amores virtuais -é claro!! aquelas pessoas que amam/namoram/casam virtualmente.. Acho totalmente fora da realidade, parece um tanto irrisório isso mas existe, acho engraçado, mas existe.. Não poderia de deixar de citar o amor por uma amiga (no meu caso), amo minhas amigas, praticamente irmãs..
Um salve a todos os amores, independente de qual for ou como for, temos que valorizar..
nem que seja o simples olhar que nunca passou de um simples olhar....

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Diferenças, Dignidade e nova Chance

Existem diferenças de raças e classes sociais
e às vezes me pergunto porque?
Somos todos filhos de um Pai, que é filho de outro Pai,
que por si só foi Filho, Pai e Vô.
Mas na hora de surgirem às dificuldades
Para alguns se torna impossível
enxergar a luz no final do túnel.
Os intelectuais pensam,
Os poetas tentam explicar filosoficamente,
Os professores e os médicos se reciclam,
sempre em busca de suas melhorias profissionais,
E os Pobres, que não puderam ter instrução,
um pão, um afeto...
Que se quer às vezes tinham o que comer
Esses bebem, e se perdem noites e dias adentro,
trocam o dia pela noite, vivem a margem da sociedade...
E não acham saídas, nem resposta para nada.
Eles passam dias a gastar o pouco que tem
com aquilo que lhes faz sonhar e poder esquecer,
o momento que aflige, que lhe rouba a dignidade,
sem saber como tê-la de volta.
Diferenças Sociais um problema que a cada dia,
que em cada esquina nos deparamos,
com pessoas vivendo sem saber como.
Sentados em bancos de praça
Vendo seus irmãos andarem pelas ruas
E eu me pergunto:
Porque alguns têm tudo e outros nada?
Eles não vivem, passam pela vida.
Sem ter a única coisa que é direito
De todo o ser humano, a dignidade.
Eu gostaria de saber o que eles pensam,
como enchergam a vida, penso se cada um deles
tivesse uma oportunidade, o que faria com ela?
de que forma ela usaria essa chance na sua vida,
penso como seria bom se tivéssemos uma chance,
de voltar a trás, de tomar outras atitudes,
caminhos e opiniões...
Poderíamos nos reiventarmos, nos aperfeiçoarmos
e assim sermos um pouco melhores
.

domingo, 21 de setembro de 2008

A dor que dói mais...

Trancar o dedo na porta dói. Bater o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Dói bater a cabeça na quina da mesa.
Dói morder a língua, dói cólica, cáries e pedra nos rins.
Mas a que mais dói é a saudade.
Saudade de um parente que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade das brincadeiras, da inocência.
Saudade de um ente querido que já não se encontra entre nós.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijo.
Saudade da presença e até da ausência consentida.
Saudade das longas conversas.
Saudade daquela mania irritante que ela tinha de passar a mão
no cabelo de cinco em cinco minutos.
Saudade daquele sorriso que só ela sabia dar.
Mas a saudade também é não saber.
Não saber se ela continua se gripando no inverno.
Não saber se ela continua viajando, lhe amando.
É não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música.
Não saber como vencer a dor de um silêncio..
que nada preenche.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Pequenos Detalhes

Eu sempre percebi que a rotina parece incomodar a maioria das pessoas, algo a trazer desconforto a muitos indivíduos como se fosse o pior dos dissabores, uma situação adversa. Noto que muitos demonstram estar insatisfeitos por viverem num plano, num roteiro em uma rotina, o que os impede de enxergar a beleza da rotina.
Quero crer que muitos não perceberam ainda a riqueza de suas ações cotidianas, ou mesmo não se detiveram nos detalhes de seu comportamento, desde o levantar pela manhã até encerramento das atividades para descansar ao final da noite.
Ousaria afirmar que nós, muitas vezes, não prestamos atenção ao conteúdo das conversas das quais participamos, nem observamos com atenção devida as palavras que emitimos, isto é, o significado de nossa comunicação. Às vezes, nem mesmo distinguimos nossas atitudes e gestos empregados nas relações com nossos amigos, colegas ou desconhecidos.
A rotina tornar-se-á admirável para todos quando nos abrirmos para o mundo que vislumbramos e estamos a buscar, porque isso só acontece a partir de nós mesmos e não dos outros. O gesto rotineiro ou a ação a que nos refratamos serão sempre um espetáculo quando nos desfizermos do olhar preconceituoso que trazemos na bagagem do orgulho que carregamos; que nos põe nos degraus da arrogância e auto-suficiência.
Sou defensor da rotina, da vida simples que nos conduz à sabedoria. Aliás, a simplicidade da vida nos faz amantes da rotina, porque temos a chance de observar mais para aprender sempre, cativar as pessoas, conquistar o mundo e viver a vida verdadeiramente.
A rotina não delimita o ser humano; ao contrário, as pessoas se limitam nas ações rotineiras e vivem a resmungar e a se queixar da vida que levam porque não possuem a habilidade suficiente para driblar os desafios aos quais são submetidas.
Nossas contradições, todavia, não nos permitem (como no fundo, no fundo, gostaríamos!) lembrar que só valorizamos alguém ou algo quando não mais encontramos ou perdemos e não temos mais sob o nosso controle aquilo que imaginávamos não ter importância.
Só valorizamos a vida quando estamos impedidos de viver nossa liberdade; consideramos a família quando estamos muito longe de nossas casas; enaltecemos nossos pais quando já não fazem parte do nosso convívio. Estufamos o peito ao falar daquele velho amigo, que está longe, mas quando estava perto, não dávamos o devido valor, deixamos escapar momentos únicos, deixamos a vida cair no ócio, desvalorizamos aquele sorriso, aquele obrigado ou aquele simples bom dia. Penso e proponho-me a viver assim, prezando os mínimos detalhes, valorizando aqueles pequenos gestos, que por mais ínfimos que sejam, nos empurram pra frente e nos fazem uma pessoa melhor, mais sociável e de bem consigo mesma.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Comodidade e se Apegando ao Passado

Em contraponto a toda essa história de saudade, solidão, temos um fator divisor de águas, pessoas que se apegam ao passado, se apegar ao passado é como voar amarrado; você vai até um destino traçado, até o limite do que te prende, no fim termina ficando de lado, truncado, limitado..
Nos tempos atuais, pensar só em tristezas, reencontrar a saudade, ou revirar o passado dentro da sua mente é parar, não seguir em frente, é caminhar para trás.
No meu ponto de vista a solidão é um mundo, e você tem que destruir esse mundo, destruir no sentido de romper definitivamente com o que te prende ao passado, com as tradições já mortas, desvincular-se do meio excessivamente cômodo e seguro da infância para buscar sua própria razão de existir, como disse um sábio, ser é ousar ser.
Digo isso por que vejo pessoas que permanecem com os velhos amigos, (não que eles não tenham valor, muito pelo contrário, são infinitamente necessários), se retrancam em conhecer novos, se isolam em um “mundinho”e vivem de lembranças, ou melhor lembram, pois isso não é viver, viver é viver o presente, curtir cada instante, cada minuto..
Eu acho que isso se deve a comodidade, as pessoas se contentam com o que tem, com o que foram, com o que viveram e não vivem..

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Saudade

Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo, sem sombra de dúvidas é um sentimento que traz consigo uma dor imensa a qual somente quem ama realmente sabe o que significa.
Um sentimento próprio de cada pessoa, que embora tenha o mesmo significado cada um encara de uma maneira, podemos sentir saudades de quem esta perto e ao mesmo tempo longe, podemos sentir saudade de quem já se foi mas uma coisa que é realmente certa é a questão de que a saudade é o sentimento que logo após o amor, todos tentam traduzir.
Em 30 de Janeiro celebra-se o "Dia da Saudade". Na gramática Saudade é substantivo abstrato, tão abstrato que só existe na língua portuguesa, é um dos sentimentos que mais impera sobre mim, eu sinto saudade da minha dinda que esteve sempre presente na minha vida, da minha , dos meus amigos(as) do médio, mas o pior é a saudade definitiva, a saudade de quem já de quem não está entre nós, que é o caso da minha dida e da minha , do que aquela saudade do seu afeto que está distante.
Saudade, pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. (É verdade, podemos sentir saudade de antigas namoradas, desafetos...)
Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão,
Pode ser uma recordação daquele momento (Ah, tenho saudades de tantos momentos, tantos instantes únicos que vivi) e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever.
É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir.
A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se.
Imagina se somarmos a Saudade com a Solidão o que resultaria?
A Dor.
E o resultado da Saudade com a Esperança?
É a Motivação.
Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma.
Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.
Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas.
Saibamos viver plenamente o presente, pois será dele que sentiremos falta, de determinados momentos, pessoas, lugares e talvez sentiremos..
Saudade.

domingo, 22 de junho de 2008

A árvore e meus Amigos

Um clima bastante aconchegante na minha casa, no embalo de uma sexta feira fria, um sábado bem tranquilo, levantei na hora que eu quiz, ao pé do ouvido um belo som, rapidamente me vesti melhor, roupas mais quentes, luvas, meias; -duas meias, sábado foi um dia bem cinza, nublado, mas na parte da tarde o sol bateu na minha janela, então me esquentei um pouco nele, uma mateada com algumas bolachas, muito bom.
Uma pena que não mais vivo em casa, atualmente moro em apartamento, o que me priva daquele fogãozinho a lenha, a lareirinha, que maravilha, viria muito a calhar nesse frio, mas uma coisa me chamava atenção, quando tínhamos casa, com um quintal relativamente grande, meu pai gostava de plantar árvores, na maioria que davam frutos, como laranja, limão, tinha até um parreiral e eu tinha um vizinho, senhor de idade, que gostava de plantar árvores no enorme quintal de sua casa.
Às vezes, eu observava-o da minha janela, fazia um grande esforço, (devido sua idade avançada) para plantar árvores e mais árvores. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Um certo dia, perguntei para o meu pai por que ele regava as plantinhas todos os dias e o vizinho não,
- ele não soube me responder,
Então entre uma mateada e outra perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries.
Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Após algumas semanas me mudei, pra perto onde atualmente moro e nunca mais o encontrei. Passados vários anos, meu pai e eu fomos aonde morávamos, a convite de uma amiga da minha mãe. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes, quando percebi que o velho, agora mais velho ainda, havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como que não resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal dele, notei como estava sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.
Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.
Trazendo esse aprendizado pra minha vida, fiz um balanço das minhas amizades, e percebi que as relações atuais são muito superfíciais, não são como em outros tempos, onde as amizades eram que nem as raízes das árvores do meu velho amigo, a modernidade high tech, onde tudo é rápido e virtual, me espanto em pensar como será as amizades do meu filho, será praticamente virtual?Será que ele terá só contatos secundários?
Oh como é bom estar numa rodinha de amigos, nem que seja pra jogar conversa fora, ou receber, nem que seja, aquela ligação naqueles momentos difíceis, sem falar em conhecer pessoas novas, mas depois de refletir cheguei a um grupo muito seleto de amigos como as raizes do meu vizinho, mas fiquei muito feliz, pois se fossem muitos, eu ficaria com um "pé atrás", mas eu continuo com aquele velho bordão: "O que importa é a qualidade, não a quantidade", que nem os velhos vinhos, em que a constância, é um valor inestimável.

Morre Lentamente

Quem morre?

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Ps: Não pude deixar de postar este belo poema do saudoso Pablo Neruda, que no próximo mês completará 35 anos da sua morte.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Solteirice, Nostalgia e no Meio Tempo a Dois

Então chega o dia dos namorados! Nas vitrines das lojas, nas propagandas da TV, nas músicas da rádio... Tudo lembra o amor, o romantismo e tudo o que se pode relacionar a eles. A última semana de maio comporta os dias oficiais da apreensão. Os que namoram ficam intranqüilos com a dúvida sobre o presente, se vão acertar ou não, os solteiros ficam inquietos, fingem passar batido por essa data, na qual é inevitável não pensar nem por um minuto nesse dia, já que a propaganda está por todo lado, as fotos de casais felizes e sorridentes em todos os cartazes de lojas..
O Dia dos Namorados é uma boa oportunidade para esclarecer o tipo de relacionamento que você tem. Hoje em dia, namoro em sua essência, é apenas uma das opções do variado cardápio de relacionamentos disponível no mercado.
Para quem se dá o luxo de ter namorado é um dia especial, é sinônimo de comemoração, com direito a jantar a dois, presentes, um bom vinho para esquentar a noite e, principalmente, muito beijo na boca, mas pífio para os solteiros, muitos por opção, mas essa tese não é bem aceita por mim, muitos solteiros tentam ignorar esse dia 12 de junho, tentam esquecer, apagar do seu calendário, mas isso também não quer dizer que o mesmo saia por aí desesperadamente, a procura de sua metade da laranja, percebo que esse dia carece de uma reflexão de sua vida pessoal, rever seus valores, buscar ser fiel a si próprio.
Aproveitar o “estado” de solteiro é fundamental. Sair com os amigos, sem compromisso, sem cobranças é muito bom, uma das maiores vantagens da “solterice” é a liberdade. A partir do momento que você está com alguém, há uma preocupação dupla. Você não passa tomar as decisões por ti, mas sim por nós, a tua decisão não é mais no singular, é no plural.
Isso as vezes me assusta, esse pensar a dois, é algo, sem sombra de dúvidas, muito intrigante pra mim, mas ao mesmo que é intrigante, é estímulante, ir de encontro a coisas novas, é sempre muito bom.
O necessário é dançar conforme a música como dizia minha vó, seja casados, solteiros, “enrolados”, noivos ou, simplesmente, apaixonados. O que importa é exercitar um dos melhores jogos do amor: a paquera. Nada mais gostoso do que uma troca de olhares, a troca de telefones e a ansiedade do primeiro encontro. Indispensável mesmo é namorar muito, todos os dias do ano.
Tá bom, tudo que eu escrevi pode ser só babaquices de um solteiro no dia dos namorados, tentando se desculpar pela sua solteirice, confesso que sinto uma pontinha de vontade de estar a dois nesse dia, mas esse dia é um dos mais longos do ano, qualquer tipo de som, se torna surreal pra mim, ligo a tv tem aquele maldito caso nardoni que não acaba mais, ligo o rádio, tem só baladas românticas, fico com muita preguiça, vou a janela aquele friozinho nostálgico, olho no relógio e só se passaram 5 minutos e eu fico com aquela sensação: Ih Fudeu!
Talvez escrever isso é uma defesa, mas é uma defesa muito complicada, pois todos os solteiros reclamam das mesmas coisas, sofrem as mesmas dores, sentem-se sós domingo à tarde, sentem falta da 'conchinha' quando chega a noite...
É algo que não se pode negar, o ser humano vem ao mundo só, e voltará só, o que é o importante é que nesse meio tempo, você não fique só..
fique a dois.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O Martelo e Eu

Imagine um martelo.
Ele foi desenhado para bater pregos. Foi para isso que ele foi criado. Agora imagine que o martelo nunca é usado, fica lá jogado na caixa de ferramentas. O martelo não se importa.
Agora, imagine o mesmo martelo com uma alma, com consciência própria. Dias e dias passam e ele continua na caixa de ferramentas. Ele se sente meio estranho, mas não sabe exatamente o porquê. Alguma coisa está faltando, mas ele não sabe o que é.
Então um dia alguém o retira de dentro da caixa de ferramentas e o usa para quebrar alguns galhos para pôr na lareira. O martelo fica cheio de alegria. Ser segurado, utilizado com eficácia, batendo nos galhos -ele ama aquilo.
No final do dia, entretanto, ele ainda se sente insatisfeito. Bater nos galhos foi divertido, mas não era o bastante.
Algo ainda estava faltando.
Nos dias seguintes, ele foi usado freqüentemente. Desamassou uma calota, despedaçou algumas pedras, colocou o pé de uma mesa no lugar.
Ainda assim, continua insatisfeito.
Ele anseia por mais ação. Ele quer ser usado o máximo que puder para bater nas coisas ao seu redor, para quebrar, despedaçar e amassar coisas. Ele descobre que não experimentou o bastante desses eventos para se sentir completo. Ele quer fazer mais dessas mesmas coisas, ele acredita que é a solução para sua insatisfação..
Então um dia alguém usa o martelo num prego. De repente, uma luz invade a alma do martelo. Ele agora entende para que foi verdadeiramente projetado. Foi feito para bater pregos; que não tinha nem comparação com as outras coisas que ele bateu.
Agora ele sabia o que sua alma de martelo estava buscando por tanto tempo.
Você já se sentiu como este martelo? procurando a verdadeira satisfação, o sentido da sua vida?
A cada por do sol, eu me reciclo, tento tirar tudo que há de negativo em mim, encontrar o meu eu...
mas e o martelo, o que tem ele a ver comigo? tudo.
-Tudo.

Culpa Ecológica, Você é mais Altruísta ou Egoista?

Finalizando a semana do meio ambiente eu fico me sentindo muito culpado, quando vejo: Geleiras derretendo, animais em extinção, terremotos, inundações, tsunamis, incêndios...

É claro que o mundo está perto do fim. Se Jesus não voltar antes da água acabar ou de algum maluco soltar a próxima bomba atômica, o que eu não dúvido muito, estaremos fritos. Literalmente fritos.

Com isso em mente, quando o professor pede para tirar uma folha do caderno para passar a lista de presença ou fazer uma prova, você começa a calcular quantas árvores ele já derrubou, quantos metros quadrados desmatou e quantos créditos de carbono terá que comprar como perdão. Na hora de acordar às 6h30 num frio de 10ºC, você reluta em deixar a torneira aberta até a água esquentar. Trinta e sete litros desperdiçados... Seu filho irá pagar. Mas é isso ou sofrer de hipotermia e.. bem, todo filho tem que se sacrificar pelos pais.

Se identificou com as situações acima? Parabéns, você sofre de culpa ecológica. Você vive o meu dilema, o dilema de não saber se liga ou não para o meio-ambiente, para as próximas gerações, para o futuro da humanidade. Não se desespere, isso é normal. Todos somos um pouco egoístas e um pouco altruístas. Afinal, o equilíbrio entre os extremos é essencial, já ensinava Buda. Ajude o planeta no que puder, mas não vire as costas aos milhares de anos de desenvolvimento que trouxeram as comodidades de que usufruímos hoje. Não dá pra desprezar o esforço dos nossos ascendentes!

Agora pense: Você é mais altruísta ou mais egoísta?

É dessa resposta que o futuro do mundo vai depender

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Amazônia, Sueco e Quais as reais Intenções?

Justamente na semana que precede o dia do meio ambiente, ligo a televisão e me deparo com uma reportagem de um tal sueco que comprou uma região maior que Londres, adivinha aonde??
na Amazônia, eu fiquei muito intrigado e resolvi pesquisar e postar aqui, para que você que não está por dentro do assunto, se intere pelo menos um pouco...

Amazônia: pode ser um bom negócio?

Sueco acende polêmica sobre o colonialismo verde. Conheça os riscos

O pulmão do mundo está doente. Mas não se trata de enfisema, tampouco bronquite. O problema é a falta de bom senso. No mercado negro, estima-se que, por US$ 50 bilhões, é possível levar 'tudo'. Proposta irrecusável, não? Não é à toa que estrangeiros se deixam seduzir e apostam na compra das terras e biodiversidade brasileiras - um bem incomparável. Porém, em boa parte dos casos, muito mais do que a elite de primeiro mundo fazendo ofertas, há uma demanda enorme de brasileiros interessados em trocar, ilegalmente, o nosso verde pelas "verdinhas" deles.
Parece brincadeira, mas na verdade esta é uma realidade que o país já enfrenta há um bom tempo. Recentemente, um sueco de 53 anos, Johan Eliasch, adquiriu uma área superior à da cidade de Londres na Amazônia, com o objetivo de, em suas palavras, 'prevenir o desmatamento'. A ambição de possuir um pedaço de terra no coração da floresta lhe custou a bagatela de R$ 17 milhões (não confirmados oficialmente), pagos por 165 mil hectares de mata ao norte do Rio Madeira, no centro da bacia amazônica. No entanto, a cobiça do milionário não pára por aí - é dele o cálculo de que seriam necessários US$ 50 bilhões para lotear o resto da Amazônia.
A questão trouxe à tona, mais uma vez, a polêmica discussão do "colonialismo verde" - nome dado ao processo em que países ricos compram áreas florestais de nações pobres para garantir a sua preservação. Alguns especialistas chegaram até cogitar uma nova forma de imperialismo. Além disso, outro fator que tem causado conflito é a pretensão do milionário Johan Eliasch em salvar a Amazônia. Será que está é uma saída ética para a preservação da nossa biodiversidade?

Bandeira do Imperialismo

Todo o cuidado é pouco para que ações como estas não se transformem em novas formas de dominação das grandes potências. Como forma de precaução, explica o professor e especialista em direito ambiental da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) Paulo Affonso Leme Machado, cita três elementos essências: direito à informação; direito à participação; e amplo acesso aos meios judiciais. "Esta é uma preocupação que existe desde 1978, com a criação do direito ambiental. O 'colonialismo verde' parece estar longe de acontecer, mas, como forma de prevenção, existe a legislação", assegura Machado.
Qualquer espaço territorial ecologicamente importante desperta o interesse da humanidade. Por isso, a Amazônia é capaz de aguçar o interesse de diversas pessoas, principalmente estrangeiras. No entanto, é preciso ressaltar que o "pulmão do mundo" é um patrimônio nacional e está protegido pela própria Constituição federal. "Os benefícios podem ser globais, mas o poder é do Brasil e, em princípio, não há quem mude isso", conclui o especialista Machado.
Na visão da pesquisadora e professora da UNAMA (Universidade da Amazônia) Voyner Ravena Cañete, os países do chamado primeiro mundo lançam mão do discurso de que estamos acabando com o ecossistema da América Latina, portanto é preciso privatizá-lo para garantir a biodiversidade. "Esse é um elemento utilizado ideologicamente para justificar o domínio externo sobre a Amazônia. O Brasil precisa ficar muito atento à determinadas ações e intenções", alerta.

Bem público, investimento privado?

Mesmo entre os ambientalistas, são muitos os que acreditam na privatização como alternativa eficaz para a prevenção das florestas tropicais. A iniciativa, inclusive, está prevista no SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). Desta forma, qualquer pessoa pode dispor de sua terra para fins de conservação, constituindo uma RPPN (Reserva Particular de Proteção Natural). "Assim, o proprietário recebe ainda benefícios pela legislação brasileira, tais como a isenção do ITR - Propriedade Territorial Rural", afirma o campaigner do Greenpeace na Amazônia André Muggiati.
Mas, na opinião do diretor do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo, é incorreto dizer que o sueco gastou alguns milhões de seu patrimônio para salvar uma porção de terra. "O local já vinha sendo cuidado com trabalho certificado. O máximo que ele vai fazer é parar as atividades de manejo sob o discurso de preservar. Algo que, neste caso específico, é contraproducente", garante. "Ele não vai proteger nada, apenas retroceder um trabalho que está sendo desenvolvido", lamenta o diretor.
Voyner acredita que o poético discurso do sueco está tentando camuflar suas intenções reais. "Na realidade é um pronunciamento de proteção, quando na verdade está travestido de um discurso ideológico de apropriação", diz. O principal problema, no entanto, é a falta de aplicabilidade das leis brasileiras. "Temos uma Constituição extremamente bonitinha, mas para fazer valer e aplicar estas leis é preciso ter instituições sólidas. Algo que o Brasil não tem."
Comprar o terreno não é o suficiente para garantir que seja preservado. É preciso um investimento significativo na fiscalização dos bens. "Isso para evitar que a terra seja invadida e depredada", conta Muggiati. "Obviamente será um trabalho árduo. Se o próprio governo brasileiro tem dificuldade em fazer isso, será praticamente impossível um particular controlar as invasões", teme. A melhor solução, segundo o Greenpeace, é investir na criação de unidades de conservação. "Esta ação poderia contribuir de uma forma mais eficaz para a preservação da Amazônia", garante o campaigner.
Com isso, você deve estar perguntando: qual é a posição da legislação brasileira perante o acontecimento? Ok, sua indagação tem fundamento, afinal de contas estar exposto a estes riscos não é, ou pelo menos não parece ser, uma intenção do Brasil.

Limites legais

O diretor Tasso Azevedo assegura que todas as pretensões do sueco esbarram na Constituição. "Primeiro, é impossível comprar toda a Amazônia. Apenas 25% são disponíveis em títulos privados. O restante está sob tutela da nova lei de Gestão de Florestas Públicas", crava. Sancionado no início deste mês, o decreto autoriza o uso econômico da área por comunidades locais e a concessão para o manejo sustentável.
A titularidade das terras compradas por Eliasch, segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), ainda está sendo investigada. No entanto, mesmo com a confirmação do título, a soberania da Amazônia continuará sendo do Brasil. Desta forma, todas as ações do sueco deverão ser condizentes com a legislação brasileira. "É preciso que todas as atividades, tanto de pessoas jurídicas ou físicas, estrangeiras ou nacionais, sejam executadas de acordo com a legislação brasileira", explica o professor e especialista em direito ambiental Paulo Affonso Leme Machado. "O fato de ser proprietário não lhe dá o direito de fazer o que bem entende com esse patrimônio."
De acordo com o Código Florestal, Eliasch poderá transformar até 80% da sua reserva legal. "No entanto, nestas áreas há a necessidade de um planejamento, um manejo ou uma gestão florestal supervisionada pelo poder público", conta Machado. E mais, embora Eliasch tenha alguns direitos sobre as terras compradas, não lhe garante o livre acesso à pesquisa e a nossa biodiversidade. "Fazer pesquisas na Amazônia não é tão simples quanto se pensa. Já existe uma medida provisória em vigor que coíbe este tipo de ação de modo desenfreado", alerta o professor.
Saber se os estrangeiros ou os próprios brasileiros estão cumprindo ou não a legislação brasileira está sob controle dos órgãos públicos e reguladores da Amazônia. No entanto, apenas as operações de fiscalização não resolvem o problema do combate à exploração ilegal de bens naturais.
Fonte: http://www.universia.com.br

Agora eu me pergunto, quais são as reais intenções deste sueco?
Será que realmente é com o intuito de preservação da floresta?
Ou por trás de tudo isso existe motivos subversos que ninguém sabe?
São coisas que só o tempo dirá, mas enquanto isso, sugiro que fiquemos de olho aberto com esse sujeito.

sábado, 31 de maio de 2008

Peripécias urbanas e muitos tipos de Passageiros exóticos, digamos.

Estava pensando no que eu poderia escrever nesse sábado frio, muito frio, diga-se de passagem, a temperatura na madrugada passada bateu 1 grau, chegando a zero grau, meus dedos congelados, daí me veio um assunto que há dias eu ando querendo postar e me esqueço..
Um problema que aflige a maioria dos jovem que como eu, não tem carteira de motorista, não anda de lotação e anda de ônibus, mas andar de ônibus, não é o problema, o problema são as pessoas, não as pessoas de um modo generalizado, mas sim perfis específicos, aqueles indivíduos "ligeiramente" acima do peso que ficam no meio do ônibus, obstruindo a passagem alheia, ou aqueles senhores que ficam escutando forró, ou músicas do gênero no volume máximo, tão alto que a metade dos passageiros escutam, há também aquelas mulheres, que não são idosas e nem novas, digamos "meia idade", que se deparam com um jovem que nem eu e ficam paradas na frente e ficam te olhando, sabe aquele olhar de chantagem, aquele olhar tipo cão sem dono, é uma pressão psicológica pra ti ser educado e ceder o lugar, não sei as vezes eu não cedo, me sinto meio desumano, e deixo pra outro se humano agir bondosamente..
Sem contar com aquele "empurra-empurra" típico de ônibus, onde tem muitas pessoas mal humoradas indo trabalhar ou fazer qualquer outra coisa, que quando passam por ti te atropelam, pisam no teu pé e não tão nem aí, tem aquelas universitárias que andam com mochila, sabe aquelas de lado? ou bolsa, as vezes andam com os dois e mais uns 4 livros em baixo do braço, tem também, aqueles velhinhos que colocam meio litro de perfume e passam por ti e o cheiro fica por mais 10 minutos, uma coisa insuportável, mas eu vejo pelo lado positivo, poderiam ser aqueles caras que pegam o ônibus as 6 horas da tarde fedendo, depois de um dia inteiro na labuta.
Mas tem uma coisa que me deixa muito indignado é aquelas pessoas que dormem a viajem inteira e se levantam do nada e não se ligam que tem umas 300 pessoas entre ela e a porta, saem atropelando todo mundo e gritando "déééééésssceeeee", realmente é incrível isso..
Ouço muito também papos "estranhos" entre os conhecidos que pegam o mesmo ônibus, não que eu fique escutando, pois sempre estou com meus fones de ouvido, escutando meu som, bem tranquilinho, mas são assuntos que vão desde fococas das 'gurias' da escola até sobre o desenrolar da trama da novela das 8 que não é as 8 é as 9.
Aaaah, já ia me esquecendo daqueles horários, no mínimo desprivilegiados que eu pego o ônibus, o horário escolar, meu Deus, entra uns 2o ou 30 em uma parada só, e a metade passam por baixo da roleta, alguns tem a fichinha, só que já gastaram com "quitutes na quitanda da esquina", (me surpreendi com essa frase, ela saiu agora sem querer, parece frases de escritores a nível Machado de Assis), e a ocupação do corredor fica sob disputa, pois aquela velha lei que dois corpos não ocupam o mesmo lugar, ainda prevalece.
Penso eu, que as histórias envolvendo passageiros, sempre vai existir, pois no ônibus existem uma grande quantidade de pessoas de raças, crenças e gostos diferentes, que convivem, nem que seja por alguns minutos por dia, com a pessoa totalmente diferente ao lado, do lado, de pé ou sentado.
Mas eu não posso fazer nada, os ônibus continuaram desumanamente lotados, e eu continuarei a usá-los até ter o meu carro, mas sem dúvida eu me divirto muito com essas peripécias que acontecem dentro desse transporte, tipicamente urbano, popular.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Porquês Existenciais, Paralisantes e as Questões Permanecem..

Perguntarmos os porquês da Natureza e da vida que nos cerca, bem como os porquês existenciais, éalgo próprio de ser humano. Essa curiosidade e o desejo de descobrir o funcionamento das coisas, os porquês das regularidades– e irregularidades – na Natureza e na vida humana nos levaram ao fantástico cabedal de conhecimentos científicos e tecnológicos de que hoje dispomos.
Se Isaac Newton não se tivesse perguntado por que a maçã caíra em sua cabeça, talvez não tivessedescoberto a lei da gravidade. Os porquês existenciais criaram a Filosofia, a Psicologia e a Psicanálise. Outras ciências humanassurgiram pelo mesmo motivo: com os homens se questionando.
Essa curiosidade levou a humanidade a evoluir, na busca de conhecimentos e de soluções para os seus problemas. Entretanto, há um outro tipo de porquês que são paralisantes. Quantas vezes já nos perguntamos por que nos acontecem certas coisas que não podemos compreender e que nos trazem muito sofrimento? Por exemplo: por que a fulana me abandonou? Por que não quis casar comigo? Por que estapessoa teve que morrer? – logo agora; ou, tão moça; ou, de uma doença tão terrível; ou, de um acidente tão trágico? Ou ainda, por que esta pessoa, ainda moça, se foi, e aquela outra, tão mais velha e doente, não? Por que minha – ou meu pai – não me amou? Por que fui uma criança rejeitada? Ou, um dos porquês mais comuns: por que esta pessoa, tão boa, tão honesta, está passando por este sofrimento, enquanto aquela outra, tão má , está numa boa? E assim por diante... Estes porquês, ao contrário dos anteriormente citados, são paralisantes. Simplesmente, porque para eles não há resposta. Não temos como saber. Só Deus tem estas respostas, e nos é vedado saber o porquê de nossos destinos, ou, para quem não crê em “destino”, de determinados acontecimentos em nossas vidas, que nos causam dor. Eu os chamo de “paralisantes”, porque eles nos levam a lugar nenhum.Ficamos “amassando barro”, em círculos, sofrendo, sem poder avançar. Na vida há que aceitarpelo menos uma coisa: não há resposta para todas as nossas perguntas. Ponto.E com isso temos que conviver, queiramos ou não. É um fator limitante. Não há como desmancharmos isso: somos limitados, não podemos tudo, nem sabemos tudo.
Há, porém, uma luz no fim do túnel: é possível – já que necessário – conviver com esta limitação. Nosso aparelho psíquico tem a capacidade de conviver com a falta, com os limites, com o mistério. Isso posto, o que podemos fazer a respeito? Uma saída é aceitar que há limitação e que há perguntas para as quais jamais teremos resposta. Outra saída é fazer outro tipo de pergunta: qual a minha implicação no mau relacionamentocom meu cônjuge, meu chefe, meu vizinho?Que sinais eu não soube ler – ou, não quis ler – no relacionamento rompido ou fracassado? Será queele (ela) nunca demonstrou que não correspondia às minhas expectativas? Será que aquele que é tão correto, tão honesto não errou confiando demais no sócio que deu o desfalque? Será que poderia – ou deveria – ter tomado precauções? O reconhecimento de que temos responsabilidade frente ao acontecido, vai nos abrir novas oportunidades de refazer a vida, principalmente fazendo com que saiamos do lugar de vítima em que nos colocamos ao fazer essas perguntas paralisantes. O que eu posso fazer para reorganizara minha vida, agir com mais cautela, com mais sabedoria, no futuro? Esse tipo de pergunta vai gerar movimento em nossas vidas, vai gerar mais flexibilidade, um olhar relativo às questões que surgem. Podemos sempre girar o ângulo de nossa ótica sobre o mundo, descobrindo novas facetas que nos darão mais espaço de ação, ao invés de ficarmos paralisados. O principal é sairmos do lugar de vítima, ou da impotência a que muitas vezes recorremos, e nos
posicionarmos de forma saudável, e responsável, perante as tribulações. Se estamos implicados no que nos aconteceu, também estamos implicados em achar as saídas para a superação dos nossos problemas.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Tempo, tempo, -tempo?

Já passsaram-se algumas semanas e eu não postei, devido a falta de tempo..

Nunca temos tempo. Para ser e até para não ser. Para arrumar ou desarrumar.
Nunca temos tempo. Para trabalhar ou rever amigos ou descansar e desfrutar as distrações.
Não temos tempo a perder, muito menos a ganhar. Tempo é espaço, estar perto para conseguir voltar. Não tenho tempo para responder mensagens, não tenho tempo para ir à praça. Diversão termina rápido. Minha boca é um relógio de corda.
Existe um único antídoto para a falta de tempo. Um único. Estar apaixonado. Esquecer de si para inventar o desejo. O desejo transforma-se no próprio tempo. Tudo é adiado. A dispersão nos leva a reparar nas janelas, nos interruptores, nos sapatos dos colegas. As córneas se abaixam. Nada mais tem tanto significado do que se aprontar, ensaiar e aguardar perfumado o encontro. Passar as roupas é uma necessidade. Os vincos são desafiados com inusitada paciência. Depilamos a agenda. Compromissos sérios pulam de casas e horários. Antes imutáveis, as reuniões trocam de vôo de modo nervoso. O trabalho passa violentamente rápido. Não há o medo de ser demitido, o medo de se proteger, o medo de repetir as relações passadas, a segurança de prever. Cada um assume uma condição noturna, intermitente, o olhar abobado e a vontade excessiva. A imaginação pára a escrita em um só nome.
-Como eu não estou apaixonado, continuo sem tempo...
Então últimamente ando na correria, direto, estou aprendendo direto a usar uns programas e estabeleci um meta e estou em busca dela, isto me custa todo meu tempo, mas eu vou conseguir.
-vou mesmo.
-me aguardem!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Filosofia do Garfield

*Coma somente se tiver fome...
*Durma somente se tiver sono...
*Abrace muito, beije mais ainda e ria, já que a vida é de graça...
*Peça! Sempre haverá alguém que lhe dará o que você está precisando...
*Despeça-se do que já passou. Quem vive de passado é museu...
*Pare de se preocupar...
*Simplifique sua vida...
*Cometa novos erros...
*Perdoe-se por suas burrices e fracassos...
*Deixe bagunçado...
*Acredite no amor...
*Expresse a sua individualidade...
*Lembre-se de rezar para agradecer. Você já recebeu mais do que suficiente para crescer e ser feliz...
*Faça alguma coisa que sempre desejou fazer, mas que tinha vergonha...
*Adote a filosofia do cavalo na parada de 7 de Setembro: Andando, sujando e sendo aplaudido...
*Não perca tempo em discussões inúteis. Ao invés de brigar cante uma canção...
*Grandes amizades não se perdem em pequenas disputas.. Se se perderem, é porque não eram nem amizades, muito menos grande...
*Siga os mandamentos... e SEJA SEMPRE MUITO FELIZ!!!!!

Ao ler isso não pude deixar de postar!
Que filosofia, que utopia!

Chuva, Ciclone e Sem Luz

Fiquei sem luz desde sexta-feira até domingo de noite, mas não só sem luz, sem água, net, internet, telefone, nada funcionava.

Imprevisívelmente esse ciclone extratropical arrasou a cidade mesmo, casas destelhadas, árvores caídas no chão, em casas e postes arrancados e jogados no meio da estrada, uma morte perto da minha casa, terrível.

Tamanha a fragilidade e caos dos nossos meios de socorro, que foram insuficientes para atender todos os pedidos de socorro ou de prestação de serviço, o telefone da companhia de telefone e luz, ocupado direto, sem resposta, só a brigada recebeu mais de 6 mil chamadas em uma única manhã..

Temos que repensar em serviços emergenciais, rápidos e eficientes,para situações como esta.

E rápido.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Maturidade, Abnegação e mais Questões

Um assunto que me intriga muito, é até que ponto ter maturidade, influência a personalidade das pessoas? resolvi postar sobre esse assunto, depois que eu recebi um recado que dizia isso:

Maturidade

É o poder de controlar a raiva e de resolver problemas sem violência e destruição.
Maturidade é paciência. É disposição para abrir mão de um prazer imediato com vistas a uma vantagem a longo prazo.
Maturidade é perseverança. É empenhar-se fundo em um trabalho, a respeitar toda oposição dos contratempos desalentadores.
Maturidade é abnegação. É atender as necessidades alheias. Maturidade é a capacidade de enfrentar o desagradável e a decepção, sem se tornar amargo.

Cheguei a conclusão que essas definições de maturidade estão fielmente corretas em seu todo. Mas o ponto alto para mim, nestas definições ocorre em dois instantes, um é nesta palavra abnegação, mas o que seria abnegação? procurei no meu velho e sábio dicionário, um livro que muitas pessoas nunca pegaram na mão, depois que saíram da sétima série, onde estudaram os tempos verbais, e li que vem do latim abnegatione, que significa: renúncia da própria vontade;
desapego do interesse próprio; generosidade com sacrifício; altruísmo.
O último significado me diz tudo, diz o que eu estava procurando, altruísmo, que nada mais é que o amor ao próximo, mas pera aí, esse não é um dos mandamentos?? Então eu respeitando os mandamentos, eu de "tabela" estarei possuíndo outras qualidades, que implicam em no meu caráter? É..Eu já percebi isso e isso se também aplica para os não cristãos, é universal.
E no segundo momento, o que seria enfrentar o desagradável, sem se tornar amargo?
Talvez seria enfrentar os obstáculos da vida sem perder as esperanças, ter em mente que amanhã será um novo dia e que se não vencemos hoje, venceremos amanhã, poderia ser também não perder o bom humor e a alegria diante um problema? Pois tem muitas pessoas que quando encontram uma pedra na sua frente, elas transformam isso em uma montanha e ficam deprimidas, desequilíbradas mentalmente, pelo visto, essas questões ficam sempre em aberto para discursão...
Mas você pode estar se perguntando: Aonde esse cara quer chegar?
Eu te digo, ou melhor, eu te pergunto: Uma pessoa madura, necessariamente tem que ter um espírito maduro? Uma pessoa madura, pode ter um espírito jovem? E uma pessoa jovem, madura, pode ter o espírito "Velho"?
São questões que me vem a cabeça, quando eu olho indivíduos com idade "avançada", com o mesmo vigor, humor e disposição que um jovem como eu, e jovens como eu, que tem a maturidade de um adulto, então ter maturidade independe da idade?
São questões que em uma roda de amigos e com um bom chimarrão renderia muito assunto..

terça-feira, 29 de abril de 2008

Telefonia, Coca Cola, Café e muitos males

 Acordei hoje bem disposto, aquecido pelo sol que adentrava na janela do meu quarto, logo no início da tarde fui temerosamente fazer uma ligação para a operadora do meu telefone convencional, já me sentei no sofá, faltava só o chazinho e as bolachas por que naturalmente sempre demora muito tempo essas ligações, mas surpreendentemente fui direcionado direto para um atendente que só verificou meu cpf e rapidamente sanou minhas dúvidas, tudo isso em menos de 4 minutos, estou muito surpreso com essa grande mudança que já foi alvo de muitas reportagem e motivo de palhaçada em programas humorísticos, isso me demonstra que cada vez mais essa operadora está se modernizando, visando a plena satisfação do cliente externo, pois aquele velho clichê empresarial: "um cliente satisfeito, traz 10 novos clientes", ainda é verdadeiro e funciona, ponto positivo para minha operadora de telefone convencional.

Constatei que estou viciado em dois líquidos cafeínados, Coca Cola e Café.

Bem pesquisei sobre o que a ingestão de Coca Cola e Café vai me trazer de negativo...

Primeiro estranha-se; depois entranha-se. Foi assim que Fernando Pessoa, esse famoso publicitário definiu a mais universal das bebidas - e também a mais prejudicial à saúde, embora não contendo coca (como algumas pessoas ainda pensam) e apesar de nos primórdios ser comercializada como xarope benfazejo e vendida exclusivamente nas farmácias...
Para sua informação saiba que entre outros elementos que entram na receita (secreta) da Coca-Cola um dos ingredientes activos é o ácido fosfórico que tem um ph 2,8! O ácido fosfórico também dissolve o cálcio aos ossos e é o maior contribuinte para o aumento da osteoporose. Há alguns anos realizou-se uma pesquisa na Alemanha para detectar a razão do aparecimento de osteoporose em pré-adolescentes. Conclusão:consumo excessivo de Coca-Cola. Dúvidas? Ponham um osso numa tigela com Coca-Cola e ele dissolver-se-á em dois dias...

Aí vai algumas curiosidades sobre esse pretinho:

Em muitos estados americanos as patrulhas rodoviárias carregam dois galões de Coca-Cola no porta-bagagens para serem usados na remoção de sangue na estrada depois de um acidente.

Para transportar o xarope da Coca-Cola, os camiões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.

Os distribuidores de Coca-Cola têm-na usado para limpar os motores dos seus camiões há pelo menos 20 anos.

A Coca-Cola Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado por causa da combinação com o Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso.

Mas nem tudo é mau no famoso líquido. Eis por fim algumas dicas e conselhos úteis:

Para limpar casas de banho:
despeje uma lata de Coca-Cola dentro da sanita e deixe actuar durante uma hora. Descarregue o autoclismo.

Para remover pontos de ferrugem nos cromados dos automóveis:
esfregue com um chumaço de papel de alumínio molhado com Coca-Cola.

Para limpar corrosão dos terminais de baterias dos automóveis:
despeje uma lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.

Para soltar um parafuso enferrujado:
aplique um pano encharcado em Coca-cola sobre o parafuso enferrujado durante alguns minutos.

Para remover manchas de graxa da roupa:
adicione uma lata de Coca-Cola ao detergente da máquina da roupa.

O Café, e o meu cafezinho de sempre?

Um dos modernos-costumes-bárbaros, que parece ter vindo para ficar, é o uso-abuso do café. Mas não se trata do café das nossas avózinhas, inofensivamente feito - de manhã, pela fresquinha, ou na calmaria dos serões à lareira - naquela bonita e saudosa cafeteira de esmalte. Agora… é o tempo do café de máquina, “à pressão”.
A cafeína é uma substância estimulante que age no sistema nervoso central e tem uma absorção muito rápida. Sua concentração atinge o nível mais alto entre 15 e 45 minutos depois do seu consumo.

A cafeína - é um poderoso irritante dos sistemas nervoso, cardiovascular, digestivo e urinário. Relativamente a este último, revela-se particularmente insidioso, porquanto, muitas vezes, os sintomas desagradáveis (vulgarmente considerados benignos), podem encobrir uma condição pré-cancerígena - tanto dos rins, como (principalmente) da bexiga, também é responsável por uma perda substancial de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais, depauperando e desvitalizando drasticamente o organismo (por exemplo, desencadeia a perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B, e inibe o aproveitamento energético de numerosos oligoelementos, tão vitais, também favorece o surgimento da flacidez muscular e conduz a um envelhecimento precoce; conco-mitantemente, é-lhe associada a acentuação de casos de presbiopia (deficiente visão “de perto”), mais comum na idade madura.
Desidrata a pele e favorece o aparecimento de manchas de pigmentação, cor de cobre. um inimigo tenaz do estômago, do esófago (causando aquela cada vez mais comum e desagradável afecção ácida designada por “refluxo esofágico”, que chega a invadir a faringe.), do pâncreas, do fígado e da vesícula biliar, dos intestinos (quanto a estes, é uma autêntica “bomba” a produzir fermentações). É, igualmente, um implacável fomentador de colites e ulcerações.
Muitos, porém defendem que o café proporciona vários benefícios para saúde, como acelerar o metabolismo, melhorar o humor e a função intestinal, a disposição, evitando a depressão, o intestino funciona melhor...

Mas o grande lance é aquele outro velho clichê que aparece nos "lindos" comerciais de cerveja: "Beba com Moderação".
Moderação, que eu ultimamente não ando praticando, pois é realmente viciante, -sorte minha que eu não fumo, se não eu estaria mal mesmo.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Chuvinha, fios e questões..

Acordei hoje com aquele barulhinho da chuva batendo na janela do meu quarto, aquela sensação de frio e aquela vontade de ficar mais um pouquinho na cama, mas levantei sonolento e com frio, bem eu sou um cara naturalmente "friolento", como diz o meu pai, rápido já coloquei uma meia, umas calças, espiei a rua na vitrine de vidro da janela e o dia era daqueles bem "sombrio", sabe aqueles dias nublados? pois é hoje o dia está assim...
Depois do almoço ligo o rádio e escuto o comunicador falar que ficou parcialmente sem luz na semana passada, logo após sanado o problema, foi constatado que houve furto dos fios da rede elétrica, sim aqueles fios de cobre que você já deve ter ouvido falar, que valem bastante, daí eu penso: "Como alguém em sã consciência ( se é que alguém que sobe em um poste tem consciência), sobe em um poste e furta os fios?" Será que é por falta de  ter dinheiro para comprar comida? será que ele tem uma família para sustentar? Bem, se eu tivesse uma família, em primeiro lugar eu nunca subiria num poste para roubar os fios, pois eu poderia tomar um 
choque e morrer, é uma questão de ética, de respeito a si mesmo, a vida não vale "50 pila" que vão te dar por 
um pedaço de fio, mas daí eu penso: "Essa poderia ser a última alternativa que essa pessoa encontrou para 
conseguir dinheiro, pois se realmente ela não estivesse precisando ela não se submeteria a tamanho risco, 
ou se submeteria? A que ponto uma pessoa chega para conseguir não só o pão de cada dia, mas um tênis, uma roupa de marca, um ingresso para ir no show da sua banda preferida?
Eu vejo catadores de lixo todos os dias procurando latinhas, vejo adolescentes fazendo economia na sua mesada pra comprar um tênis de marca para ostentar uma imagem que ele não possuí, é incrível como o mundo é movido por aparências, muitas máscaras, que ocultam a fragilidade do ser humano.



domingo, 27 de abril de 2008

The Genesis

Por muito tempo eu tentei manter uma sequência de posts no meu antigo blog, mas não obtive sucesso, mas agora exclui o blog antigo, resolvi mudar tudo, resolvi me reciclar, me refazer, sabe aquela vontade de mudar tudo, mudar o itinerário pra ir pro meu destino desejado, sair da rotina, aliás rotinha é uma palavra que eu odeio, pois com o passar do tempo, eu fico irritado com a mesmíce de sempre, então eu prometi a mim mesmo que eu vou postar todos os dias aqui, eu gosto muito de escrever, inspiração não é o que me falta, é tempo, mas vi que é apenas uma questão de organização, pois sempre temos um momento de fuga, para pensarmos e refletirmos e nesse tempo eu vou expressar aqui...