quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A verdade está na cara, mas não se impõe!

O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!!!!!!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !!!!!
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!!!
E a população ignorante engole tudo.. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando....
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!

(ARNALDO JABOR)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ciúme

O ciúme é algo que faz parte da vida das pessoas, pois sentimos ciúmes dos amigos, dos pais, do irmão e até mesmo da namorada.
O fato é que em qualquer relacionamento o ciúme vai ser algo presente, por mais que a gente não queira, temos o poder de fazer com que isso se torne uma coisa boa ou uma coisa ruim em nossas vidas.
Devo confessar que adoro que tenham ciúmes de mim, ter ciúmes é a forma de expressão mais verdadeira de que realmente tu é amado.
Hoje com o “mundo virtual” o ciúme é tão estigmatizado, tão depreciado, ninguém gosta, é como se fosse uma segunda TPM.
A mulher ciumenta é aquela que liga 10 vezes por dia pro namorado ou marido, que manda torpedos.
Ela se importa contigo.
Eu gosto que se importem comigo.
Como é bom ler um torpedo dizendo:
“Amor, estou com saudades, o que você está fazendo? Te amo!”
É a expressão mais moderna de dizer: Eu me importo contigo, com o que tu está fazendo.
Mas independentemente de como seja concebido, o ciúme deve ter limites, deve ser dosado, para não invadir a individualidade do outro.
O Ciúme nunca pode se tornar uma obsessão, que caracteriza uma falta total de confiança na pessoa amada, fazendo com que inviabilize qualquer relacionamento sadio.
Portanto, ciúme é bom, mas dentro dos limites mínimos do respeito e cumplicidade.
Todo ciúmes é sinônimo de insegurança, todos temos inseguranças, pois (quase) tudo na nossa vida é incerto, desde o que vamos ser, até o que deixamos de ser.
Quando tu tens ciúmes do irmão ou da namorada, tu está dizendo:
Tenho medo de te perder.
No momento em que tu troca esse ciúmes
-Tenho medo de te perder
por:
-Me preocupo contigo
Tudo muda,
tu retomas tua segurança e transmite proteção.

Segue um exemplo de ciúmes balanceado:

A mãe de Anita era criadora de aves, certo dia ela estava estava cuidando de pintinhos recém-nascidos, quando Anita se aproximou e pegou um deles, que logo tentou fugir.
Quanto mais a menina apertava-o na mão, mais o pintinho se debatia.
(logo, quanto mais tu pressiona com o ciúmes demasiado, mais motivo tu vai encontrar pra realmente ter ciúmes.)
A mãe comentou: “experimente pegá-lo com suavidade”.
Anita obedeceu.
Abriu as mãos, e o pintinho parou de se debater.
Começou a afagá-lo, e ele aninhou-se entre seus dedos.
“Os seres humanos também são assim”, disse a mãe.
Se você quer prendê-los de qualquer jeito, eles escapam. Mas se for doce com eles, irão permanecer sempre ao seu lado”.

O ciúme é bom quando passa a sensação de carinho e cuidado.
O ciúme bom é aquele, onde a pessoa faz perguntas com curiosidade e não passa os limites, pois é normal nos preocuparmos com as pessoas que gostamos.
O ideal é encontrarmos o equilíbrio, pois assim conseguiremos construir uma relação bacana, sem desconfianças e armadilhas.
Como tudo tem o seu lado bom, com o ciúme não podia ser diferente.
O ciúme avisa todo o lado bom da pessoa enciumada,
que é a lealdade,
a cumplicidade,
é alguém que realmente se importa contigo,
que quer saber o que tu pensa,
o que tu quer,
o que tu deseja.

Agente só pode ter a dose certa de ciúme, errando a dose.
Pelo contrário nunca encontraremos a dose certa. Esse é o salvo conduto que tenho quando me enciúmo demais, começamos a mais ou a menos, mas achar o ponto é o diferencial que faz a relação ser duradoura.>

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Certezas

"Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim,
que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem,
o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto".

Mario Quintana

terça-feira, 27 de abril de 2010

E o resto?

Certo e errado é aquilo que é unânime entre meia dúzia de pessoas.
Certo e ser gentil,
respeitar os mais velhos,
seguir uma dieta balanceada,
dormir oito horas por dia,
lembrar dos aniversários,
trabalhar,
estudar,
casar e ter filhos,
Certo é morrer bem velho e com o dever cumprido.
Errado e dar calote,
rodar de ano,
beber demais,
fumar,
se drogar,
não programar um futuro decente.
Todo mundo de acordo??
Todo mundo teoricamente de acordo, porém a vida não e feita de teorias.
E o resto?
E tudo aquilo que a gente mal consegue verbalizar, de tão intenso?
Desejos, impulsos, fantasias, emoções.
Ora, meia dúzia de normas preestabelecidas não dão conta do recado.
Impossível enquadrar o que lutamos em nossa mente, o que sonhamos nisso tudo.
Sou maduros e ao mesmo tempo infantil,
por trás do meu autocontrole há um desespero infernal.
Possuímos uma criatividade insuspeita, inventamos musicas, amores e problemas
e somos curiosos, queremos espiar pela fechadura do mundo para descobrir o que não nos contaram.
E Todo o resto?
O amor é certo,
O ódio é errado.
E o resto é uma montanha de outros sentimentos,
uma solidão gigantesca,
muita confusão,
saudades de quem já partiu,
necessidade de afeto.
Todo o resto e o que me assombra.
O certo é ser magro, bonito, rico e educado.
O errado e ser gordo, feio, pobre e analfabeto,
Porque?
E o resto nada tem a ver com estes reducionismos, e nossa fome por idéias novas,
É nosso rosto que se transforma com o tempo, e nossas cicatrizes de estimação,
nossos erros.
Todo o resto e muito vasto.
E nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios.
Também é nossos sonhos, ilusões e mundos fantasiosos que imaginamos em nossa mente
Todo o resto é tudo aquilo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê.

Sonhar é preciso!

Sonhar é sair pela janela da liberdade,
é vaguear pelos caminhos
proibidos ou não.
É, sem ter um rumo qualquer,
ter um alvo a perseguir:
a felicidade.

Sonhar é não limitar-se a limites
sejam eles quais forem,
impostos ou não.
É fazer do impossível o possível
quando e como quiser o coração.

Sonhar é viver o passado no futuro
e o futuro no presente.
É ter o se quer
e afastar o que não se deseja

É despertar dentro de si
aquele ser criança.
É almejar a vida...

Pra sonhar não é preciso
ter passado, nem presente,
nem cultura, nem riquezas...

Pra sonhar não precisa fazer parte
de uma classe social
de uma faixa etária
ou de qualquer coisa que separe
um ser humano do seu semelhante

É preciso apenas ter esperança
pois sem esperança ninguém vive
e sonhar é viver...

Sonhar não é direcionar os pensamentos
ao que pode ser real
Mas sim tornar real,
mesmo que apenas na mente,
o possível e o impossível,
o real e o abstrato
o tudo e o nada

Num tempo e num lugar
a serem definidos
ao belprazer de quem sonha...

Sonhar é dar a própria vida
a um sentimento de bem-estar
e, sem restrições,
entregar ao coração as rédeas da razão

É viver com quem se ama
sentindo-se amado.

Sonhar é sair...
É vaguear...
É não ter rumo.
É ter um alvo.
É não limitar-se.
É fazer...
É sentir...
É amar...
É ser amado...
É ter esperança...

É viver!

Sonhar é preciso!

Autor Anônimo Triste

domingo, 18 de abril de 2010

Tudo é escolha nossa

Todos nós escolhemos nossos caminhos.
Pressionados pelas emoções, envolvidos em nossas ilusões.
Escolhemos ao preferir este ou aquele conceito, ao colocarmos em nossos próprios olhos as lentes com as quais preferimos enxergar a vida,
as pessoas,
as coisas.
Tudo é escolha nossa.
Se você escolher o caminho da paz, terá paz.
Eu quero ser simples o bastante para continuar me satisfazendo com um sorriso e contente pelo que eu tenho, se eu batalhar pra alcançar coisas maiores, vai ser merecido, mas que a ganância não invada minha alma, que eu acorde todos os dias e fique contente por, simplismente ser saudável.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desmistificando George Clooney

Crônica do Luís Fernando Veríssimo, publicada no Jornal Zero Hora.


Longe de mim querer difamar alguém, mas acho que no caso do George Clooney o que está em jogo é a autoestima da nossa espécie, os homens que não são George Clooney. Todas as nossas qualidades e todos os nossos atributos, físicos e intelectuais, desaparecem na comparação com o George Clooney. As mulheres não escondem sua adoração pelo George Clooney. O próprio George Clooney nada faz para diminuir a idolatria e nos dar uma chance. Fica cada vez mais adorável, cada vez mais George Clooney. E se aproxima da perfeição. É bonito. É charmoso. É rico. É bom ator. Faz bons filmes. Está envolvido com as melhores causas. E que dentes! Não temos defesa contra esse massacre. Só nos resta a calúnia.

Os dentes são falsos. Ali onde elas veem pomos da face irresistíveis e um queixo decidido, há, obviamente, botox. Ele tem pernas finas e desvio no septo. É solteiro, portanto, claro, gay. Tem casa num dos lagos italianos, o que já é suspeito, e dizem que anda pelos seus chãos de mármore depois do banho de espuma vestindo um longo caftan bordado e sendo borrifado com perfumes florais pelo seu amante filipino Tongo, enquanto seu amante italiano, Rocco, prepara a salada de rúcula completamente nu. George Clooney bate na mãe todas as quintas-feiras. É extremamente burro. Só leu um livro até hoje e não lembra se foi O Pequeno Príncipe ou O Grande Gatsby. Nos filmes em que faz personagens mais reflexivos, contratam um dublê para as cenas dele pensando. Foi ele que propôs a demolição da Torre Eiffel porque já era mais que evidente que não encontrariam petróleo no local. E sua sovinice é lendária. Levou nadadeiras quando visitou Veneza, para não gastar com táxi.

É notório, em Hollywood, o mau hálito do George Clooney. Quando ele fala em algum evento público, as primeiras três fileiras do auditório sempre ficam vazias. Atrizes obrigadas a trabalhar com ele têm direito a um adicional por insalubridade, em dobro se houver cenas de beijo. Outra coisa: a asa. Não adiantam as imersões em espuma na sua banheira em forma de cisne, nem os perfumes florais borrifados, o cheiro persiste. Sabem que George Clooney e suas axilas se aproximam a metros de distância, e muita gente aproveita o aviso para fugir.