terça-feira, 22 de julho de 2008

Comodidade e se Apegando ao Passado

Em contraponto a toda essa história de saudade, solidão, temos um fator divisor de águas, pessoas que se apegam ao passado, se apegar ao passado é como voar amarrado; você vai até um destino traçado, até o limite do que te prende, no fim termina ficando de lado, truncado, limitado..
Nos tempos atuais, pensar só em tristezas, reencontrar a saudade, ou revirar o passado dentro da sua mente é parar, não seguir em frente, é caminhar para trás.
No meu ponto de vista a solidão é um mundo, e você tem que destruir esse mundo, destruir no sentido de romper definitivamente com o que te prende ao passado, com as tradições já mortas, desvincular-se do meio excessivamente cômodo e seguro da infância para buscar sua própria razão de existir, como disse um sábio, ser é ousar ser.
Digo isso por que vejo pessoas que permanecem com os velhos amigos, (não que eles não tenham valor, muito pelo contrário, são infinitamente necessários), se retrancam em conhecer novos, se isolam em um “mundinho”e vivem de lembranças, ou melhor lembram, pois isso não é viver, viver é viver o presente, curtir cada instante, cada minuto..
Eu acho que isso se deve a comodidade, as pessoas se contentam com o que tem, com o que foram, com o que viveram e não vivem..

Um comentário:

Fernando Locke disse...

Excelente reflexão! confesso qe eu muitas vezes sou meio nostálgico, sou apegado ao passado, mas é verdade, se a gente se prende mto a ele, não vivemos, ficamos ali, só recordando. recordar é viver, mas viver não é só recordar. é necessário dosarmos as duas coisas,sei por experiencia propria. viver o presente é fundamental se quisermos realmente viver.