terça-feira, 23 de setembro de 2008

Diferenças, Dignidade e nova Chance

Existem diferenças de raças e classes sociais
e às vezes me pergunto porque?
Somos todos filhos de um Pai, que é filho de outro Pai,
que por si só foi Filho, Pai e Vô.
Mas na hora de surgirem às dificuldades
Para alguns se torna impossível
enxergar a luz no final do túnel.
Os intelectuais pensam,
Os poetas tentam explicar filosoficamente,
Os professores e os médicos se reciclam,
sempre em busca de suas melhorias profissionais,
E os Pobres, que não puderam ter instrução,
um pão, um afeto...
Que se quer às vezes tinham o que comer
Esses bebem, e se perdem noites e dias adentro,
trocam o dia pela noite, vivem a margem da sociedade...
E não acham saídas, nem resposta para nada.
Eles passam dias a gastar o pouco que tem
com aquilo que lhes faz sonhar e poder esquecer,
o momento que aflige, que lhe rouba a dignidade,
sem saber como tê-la de volta.
Diferenças Sociais um problema que a cada dia,
que em cada esquina nos deparamos,
com pessoas vivendo sem saber como.
Sentados em bancos de praça
Vendo seus irmãos andarem pelas ruas
E eu me pergunto:
Porque alguns têm tudo e outros nada?
Eles não vivem, passam pela vida.
Sem ter a única coisa que é direito
De todo o ser humano, a dignidade.
Eu gostaria de saber o que eles pensam,
como enchergam a vida, penso se cada um deles
tivesse uma oportunidade, o que faria com ela?
de que forma ela usaria essa chance na sua vida,
penso como seria bom se tivéssemos uma chance,
de voltar a trás, de tomar outras atitudes,
caminhos e opiniões...
Poderíamos nos reiventarmos, nos aperfeiçoarmos
e assim sermos um pouco melhores
.

domingo, 21 de setembro de 2008

A dor que dói mais...

Trancar o dedo na porta dói. Bater o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Dói bater a cabeça na quina da mesa.
Dói morder a língua, dói cólica, cáries e pedra nos rins.
Mas a que mais dói é a saudade.
Saudade de um parente que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade das brincadeiras, da inocência.
Saudade de um ente querido que já não se encontra entre nós.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijo.
Saudade da presença e até da ausência consentida.
Saudade das longas conversas.
Saudade daquela mania irritante que ela tinha de passar a mão
no cabelo de cinco em cinco minutos.
Saudade daquele sorriso que só ela sabia dar.
Mas a saudade também é não saber.
Não saber se ela continua se gripando no inverno.
Não saber se ela continua viajando, lhe amando.
É não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música.
Não saber como vencer a dor de um silêncio..
que nada preenche.